Arquivo | setembro, 2009

Eu encontrei…!!

25 set

Encontre…

um homem que te chame de linda em vez de gostosa.
Que te ligue de volta quando você desligar na cara dele.
Que deite embaixo das estrelas e escute as batidas do seu coração, ou que permaneça acordado só para observar você dormindo.
Espere pelo homem que te beije na testa.
Que queira te mostrar para todo mundo mesmo quando você esta suando.
Um homem que segure sua mão na frente dos amigos dele.
Que te ache a mulher mais bonita do mundo mesmo quando você esta sem nenhuma maquiagem e que insista em te segurar pela cintura.
Aquele que te lembra constantemente o quanto ele se preocupa com você e o quão sortudo ele é por estar ao seu lado.
Espere por aquele que esperara por você… Aquele que vire para os amigos e diga: É ELA.

O melhor remédio

10 set

Matéria publicada na revista Gloss do mês de setembro (edição 24)

O melhor remédio

– Sexo emagrece, alivia dores, reduz riscos de doenças do coração e muito, muito mais. Saiba pó que uma boa transa pode ser até uma atividade feita por ordens médias…

(ai #meldels como assim a melhor coisa do mundo é bem melhor do que nós pensávamos)

– Mais sexo, menos calorias
Uma transa vigorosa queima em torno de 200 calorias, garante o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. Isso equivale ao mesmo que correr por quinze minutos. “A pulsação cardíaca sabe de 70 batimentos por minutos para 150, a mesma que de um esportista em esforço máximo”, explica o médico. Ok, você não precisa virar um atleta na cama ou trocar o exercício pelo sexo. Mas pode usa-lo como um complemento no combate ás gordurinhas.

(quer coisa melhor que isso)

– Melhora a pele
O sexo, como qualquer outra atividade física faz o corpo gerar calor e aumenta a circulação sanguínea, fazendo com que as células recebam mais oxigênios e nutrientes. Resultado: pele mais jovem, tonificada e livre de toxinas. E, de quebra, o suor causado pelos amassos também limpa os poros e melhora seu aspecto.

– Tem efeito rejuvenescedor
Um estudo feito pelo Hospital Rela de Emdiburgo, na Escócia, concluiu que fazer sexo até três vezes por semana com um parceiro fixo – com quem haja envolvimento afetivo – pode fazer a pessoa aparentar ter entre sete a doze anos menos que sua idade verdadeira. O motivo? Melhora a auto-estima e o humor.

(uhuuuull então eu sou mais jovem =D )

– Adios, dor!
Usar a velha desculpa de que está com dor de cabeça para adiar o sexo já não cola mais. A endorfina liberada durante o bem-bom funciona como analgésico natural e atenua dores de cabeça, nas costas e tensões. E o melhor: sua ação se prolonga após o ato sexual.

(ooooô beleza em minha gente, se já era bom fazer sexo, agora ficou melhor ainda!!)

Fernando Sabino

3 set

Boa Tarde!!

Uhuuul agora vou começar a ter vontade de ir para a facul.
O inter está andando mais do que nunca.
Já escolhemos o nosso autor e a obra e já fizemos um blog =DD

http://oenviadodedeus.wordpress.com/

vou postar aqui a obra que nós escolhemos.

beijos

O Enviado de Deus – Fernando Sabino

Fazia um dia lindo. O ar ao longo da praia era desses de lavar a alma. O meu fusca deslizava dócil e macio no asfalto, eu ia para a cidade feliz da vida. Tomara o meu banho, fizera a barba e, metido além do mais num terno novo, saíra para enfrentar com otimismo a única perspectiva sombria naquela manhã de cristal: a da hora marcada no dentista.
Mais eis que o sinal se fecha na Avenida Princesa Isabel e um rapazinho humilde se aproxima de meu carro, pedindo com voz tímida:
– Moço, o senhor podia me dar uma carona até a cidade?
O que mais me impressionou foi a espontaneidade com que respondi tranqüilamente:
– Eu não vou até a cidade, meu filho.
Havia no meu tom algo de paternal e compassivo, mas que suficiência na minha voz! Que segurança no meu destino! Mal tive tempo de olhar o rapazinho e o sinal se abria, o carro arrancava em meio aos outros, a caminho da cidade.
Logo uma voz que não era a minha saltou dentro de mim:
– Por que você mentiu?
Tentei vagamente justificar-me, alegando ser imprudente, tantos casos de assalto …
– Assalto? A esta hora? Neste lugar? Com aquele jeito humilde? Ora, não seja ridículo.
Protestei contra a voz, mandando que se calasse: eu não admitia impertinência. E nem bem entrara no túnel, já concluía que fizera muito bem, por que diabo ele não podia tomar um ônibus? Que fosse pedir a outro, certamente seria atendido. Mas a voz insistia: eu bem vira pelo espelho retrovisor que alguém mais, atrás de mim, também se recusara, despachando-o com um gesto de enfado. Nem ao menos tinha dado uma desculpa qualquer como eu fizera. Não contaria com ninguém, o pobre diabo. Como os mais afortunados podem ser assim insensíveis! Era óbvio que ele não dispunha de dinheiro para o ônibus e ficaria ali o dia todo.
E eu no meu carro, de corpo e alma lavada todo catita no meu terninho novo. Comecei a aborrecer o terno novo, já me parecia mesmo ligeiramente apertado. Dentro do túnel a voz agora ganhava o eco da própria voz de Deus!
– Não custava nada levá-lo.
Não, Deus não podia ser tão chato: que importância tinha conceder ou negar uma simples carona? Pois então eu ficasse sabendo que aquele simplesmente era o teste, o Grande Teste da minha existência de homem. Se eu pensava que Deus fosse me esperar numa esquina da vida para me oferecer solenemente numa bandeja a minha oportunidade de Salvação, eu estava muitíssimo enganado: ali é que Ele decidia o meu destino. Pusera aquele sujeitinho no meu caminho para submeter-me à prova definitiva. Era um enviado Seu, e a humildade do pedido fora apenas para disfarçar – Deus é muito disfarçado. Agora o terno novo me apertava, a gravata me estrangulava, e eu seguia diretamente para as profundezas do inferno, deixando lá atrás o último Mensageiro, como um anjo abandonado. Ao meu lado, no carro, só havia lugar para o demônio. .
– Não tem dúvida: aquele cara me estragou o dia – resmunguei, aborrecido, acelerando mais o carro a caminho da cidade.
Quando dei por mim, já no Botafogo, entrava no primeiro retorno à esquerda, sem saber por que, de volta em direção ao túnel. Imediatamente me revoltei contra aquela tolice, que apenas me faria perder o dentista – o que, aliás, não seria mau. Mas era tarde, e o fluxo do tráfego agora me obrigaria a refazer todo o percurso.
Como explicar-lhe, além do mais, sem perda de dignidade, que havia mentido e voltara para buscá-lo? Certamente ele nem estaria mais lá.
Estava. Foi só fazer a volta na praia, e pude vê-lo no mesmo lugar, ainda postulando condução. Detive o carro a seu lado. Gaguejei uma desculpa qualquer, justificando meu regresso, que ele mal escutou. Aceitou logo a carona que eu lhe oferecia, sentou-se a meu lado como se fosse a coisa mais natural do mundo eu ter voltado para buscá-lo.
Era mesmo um rapazinho que pedia condução porque não tinha dinheiro para o ônibus. Desempregado, ia para a cidade por não saber mais para onde ir – o que já é outra história. Só não me pareceu que fosse um enviado de Deus: não perdi o dentista e, ainda por cima, Deus houve por bem distinguir-me com um nervo exposto.